1231m3 de água perdida.
A vida acontece, quer queiramos, quer não, mas dificuldades são oportunidades.
Eu nunca perco. Ou ganho, ou aprendo. - Nelson Mandela
Fuga de água num tubo enterrado nas instalações da empresa, 1231m3 (meia piscina olímpica) de água perdida, que encontrou caminho subterrâneo até ao poço existente.
O tubo rompeu no fim-de-semana passado, mas podia haver um rasgo mais pequeno, já existente há meses, ou anos. Sem evidências exteriores é impossível detectar o problema, a não ser que a empresa não tivesse actividade, e apresentasse consumos no contador de água.


O tubo danificado está dentro das nossas instalações, logo a responsabilidade é nossa, e não do Município. O seguro cobre o despiste e reparação da fuga, mas não a água perdida. Veremos o que conseguimos acordar com ambas as entidades.
A vida acontece, quer queiramos, quer não, e é escusado chorar sobre o leite derramado, (neste caso foi água, e não leite).
Há que conter danos, envolver profissionais competentes e entidades responsáveis, identificar a origem do problema, ponderar os méritos e deméritos de soluções alternativas, implementar a melhor (dentro do orçamento, prazo e recursos disponíveis) e monitorizar os resultados, para assegurar efectividade.
Há que activar seguros e dirimir litígios.
Há que pagar a disponibilidade e competência dos profissionais envolvidos, e os materiais usados.
E, não menos importante, aproveitar para aprender. Para melhorar. Para evoluir.
Como costumo dizer:
Dificuldades são oportunidades.
Oportunidades para aproveitar, por exemplo, para substituir o autoclave na captação de água no poço. Para documentar as redes de consumo e extinção de incêndios (normalmente abastecidas via rede municipal) e rega do jardim e limpezas exteriores (normalmente via poço), e documentar o procedimento para comutação para água do poço, em caso de falha no abastecimento da rede municipal.





Empresas organizadas documentam sistemas e procedimentos para poderem reagir da forma mais célere e autónoma possível a qualquer imprevisto.
As empresas não organizadas tentam ligar ao “Zé”, que é o único que conhece como as coisas funcionam, e, mais engraçado, é o único que tem as chaves e os códigos. Em alguns casos mais caricatos, o “Zé” até já se reformou.
Agora, dava-me jeito a vossa ajuda.
Algum(a) de vocês já deparou com uma fuga significativa de água, e:
Solicitou à seguradora indemnização pelo sinistro, incluindo o valor da água desperdiçada, para além do despiste e resolução do problema por parte de picheleiro/trolha/pintor? A seguradora aceitou indemnizar o valor da água desperdiçada?
Solicitou à entidade responsável pelo abastecimento de água o perdão total ou parcial da água desperdiçada, mediante apresentação de provas do sucedido (ex. fotografias, participação e/ou relatório do perito da seguradora, orçamentos do despiste e resolução do problema por parte de picheleiro/trolha/pintor)? Podem facultar-me uma minuta, ou cópia desse pedido?
Obrigado desde já.