A calculadora mais adequada para a Beatriz?
Aquela com a gestão de cábulas mais facilitada.
A
andou a arrumar tralha antiga no escritório e tropeçou na Casio fx-5500L dela, aka “Scientific Library”.Preguiçosa para estudar como era, suspeito que não tenha dado muito uso “normal” à calculadora. Aliás, confessou-me que a funcionalidade a que mais recorria era a memória onde guardava as cábulas com as fórmulas que não conseguia decorar. Quem nunca cabulou que atire a primeira pedra. :)
Umas pilhas novas, acerto do contraste na função respectiva, e aí está a menina a funcionar, ao fim de 26 anos numa gaveta, (assumo que não tornou a usar a calculadora desde que terminou o curso):
O episódio fez-me recordar a minha TI-85, e os seus gráficos, algumas vezes manhosos. Tão revolucionária em 1992 que a Internet ainda revela pérolas, se pesquisarem por “ti-85 graphing”, “ti-85 examples“ ou “Explorations with the Texas Instruments TI-85” no Google.
E as explicações da Dra. Margarida, a quem devo gratidão pelo resultado na prova Específica de Matemática, que me deu acesso à entrada na Licenciatura em Engenharia de Sistemas e Informática, em Braga. Licenciatura que nunca terminei, mas isso… é história para outra publicação.
Creio que tinha guardado a TI-85 numa gaveta, no escritório.… Provavelmente não pego nela desde 199…e…6? Ora cá está! Pilhas novas e…


Será que um bichinho destes pode ajudar a Beatriz, nos estudos?
Perguntei à Mónica, mas ela sugeriu adquirirmos um equipamento novo, “com funcionalidades modernas”.
“Funcionalidades modernas?! Mais modernas que a minha TI-85?! Que funcionalidades modernas, a matemática mudou? Os exponenciais, os logaritmos, as derivadas, os integrais mudaram? Qual a vantagem de uma calculadora nova?”, pergunto eu, na minha inocência.
Até que o
me explica que a calculadora dele permite carregar documentos PDF’s, e porventura apresentações PowerPoint, e usá-los directamente como cábulas!Estou desactualizado, hoje em dia já nem sequer é preciso introduzir manualmente as fórmulas nas cábulas, como no nosso tempo: basta fazer upload dos documentos na calculadora! É por isso que “esta geração moderna está perdida”, já nem cábulas precisam de fazer!
A melhor calculadora para a Beatriz, portanto? Uma com cálculo de integrais? Derivadas? Matrizes? Séries de Fourrier? Aquela com mais funcionalidades? Talvez com gráficos? Não, aquela com a gestão de cábulas mais facilitada. :)
Ainda te vou processar por difamação! Eu, não sou e, nunca fui preguiçosa.
Era apenas seletiva naquilo em que investia o meu tempo e, memória.
E só guardava fórmulas menos usadas e de elevada complexidade. As outras, tinha-as na ponta da "língua".
O Carlos Andrade chama a atenção para as regras da Direcção Geral de Educação para a utilização de calculadoras nas aulas, e nos exames (https://education.ti.com/pt/recursos/modo-exame/exames-nacionais).