Beatriz Pessoa, “Violeta”.
Esta canção em jeito de carta é uma canção de embalar, uma ode à maternidade que Beatriz Pessoa dedica à sua pequena filha.
“Primeiro tema editado, após o lançamento do álbum ‘Prazer Prazer’, o ano passado, a balada ‘Violeta’ é uma canção de embalar que Beatriz Pessoa dedica à sua pequena filha. Uma ode à maternidade, escrita e composta por si, que divaga numa contemplação sobre a gestação.
É ela que conta ter escrito esta canção em jeito de carta. Uma canção sobre esse feito maravilhoso que é o de gerar uma vida. Sermos casulo.
Diz Beatriz Pessoa que foram nove meses a ‘bordar’ e a questionar tantas coisas. ‘Fiz esta canção como faço tantas outras, nasceu de um desabafo, de uma tentativa de cantar o sítio confuso onde me encontrava. Estar grávida teve tanto de labirinto como de linha reta e todos os meses descobria que afinal não sabia o que era o medo, a insegurança, a felicidade e o espanto.’
E diz mais: ‘Foi não estar sozinha nunca e sentir-me sem espaço para ser só eu. Foi ser da minha semente enquanto tentava ser raiz. Dentro do meu corpo nasceu um corpo e que fortes somos todas.’
Acompanhada à guitarra por Beatriz Fonseca, em ‘Violeta’ Beatriz Pessoa oferece-nos esta bela canção que dedica a todas as mães e suas sementes.
João Pedro Bandeira”
Texto desavergonhadamente copiado da RDP Internacional.
Quando penso no antes
Sem a barriga aos trambolhões
Lembro a falta que fazias
Antes do meu corpo serem dois corações…