Mealheiro #83: O dinheiro é uma droga.
O Guilherme Campos resume muito do que penso sobre o valor do dinheiro.
O
escreve regularmente no , um dos substacks que recomendo.A publicação de hoje, “O dinheiro é uma droga”, resume muito do que penso sobre o valor do dinheiro, e merece destaque particular por aqui:
“Dinheiro permite conforto, segurança, acesso à saúde, tempo livre, e experiências que enriquecem a vida. Permite dizer "não" ao que nos desgasta e "sim" ao que nos realiza. Um jantar com quem gostamos, uma viagem que sonhámos, um hobby que cultivamos. Dinheiro compra felicidade quando compra liberdade.
Mas há uma condição: para sabermos usar o dinheiro, temos de saber o que queremos dele.
Quando o dinheiro começa a ser usado como substituto - para preencher o que está vazio, para tapar dores internas, ou para construir uma imagem que não corresponde à realidade - ele deixa de ser uma ferramenta e passa a ser uma armadilha. Compras por impulso, gastos para impressionar, investimentos que não fazem sentido mas prometem retorno rápido - tudo isto são formas de procurar no dinheiro o que falta noutra parte da vida. A insegurança, o medo de falhar, o medo de ser pequeno aos olhos dos outros.
Quando não encontramos significado, procuramos distrações. E o dinheiro é uma das distrações mais fáceis - porque é visível, validado socialmente, e dá recompensas imediatas.
Mas, como as drogas, também vicia. A curto prazo alivia. A longo prazo agrava.”
Vão ler a publicação completa no Mealheiro, e, se gostarem, subscrevam!