O planeamento é mais importante que a execução, e, surpreende quem te contratou.
Mala de ferramentas, rotuladora, cordões, 1.2kms de cabo de rede, um switch e 7 antenas Wi-Fi. E, ainda assim, esta publicação será arquivada na secção “Empresário” deste blog, em vez da secção “IT”.
São 18:30, quase finda a jornada de hoje. Na foto, a mala de ferramentas, rotuladora, cordões, 1.2kms de cabo de rede, um switch e 7 antenas Wi-Fi. E, ainda assim, esta publicação será arquivada na secção “Empresário” deste diário, em vez da secção “IT”.
Porquê?
Porque as pequenas regras que partilho abaixo, que a vida atestou serem catalisadoras de sucesso, são transversais a qualquer negócio, a qualquer projecto, qualquer organização.
Parte 1: O planeamento é mais importante que a execução.
O lema é, já sabem:
“Planear, para não improvisar. Improvisar se necessário.”
Então como planeámos para não improvisar, neste projecto de reforço de cobertura Wi-Fi em Vizela?
Um site survey é quase sempre indispensável.
Neste projecto em particular efectuámos duas visitas ao local (”site survey”), recolhemos plantas e fotografias, anotámos necessidades especiais e os contactos dos indivíduos e entidades que podem ter um papel preponderante no seu sucesso.
Alguns exemplos de coisas que NÃO queremos descobrir, ou decidir, durante a execução do projecto:
A localização das antenas, caminhos de cabos, acesso a sótãos e gabinetes, socorro energético dos equipamentos;
A necessidade de escadotes apropriados ou passagens livres para um empilhador com plataforma, para passar cabos em esteiras a 6 metros de altura;
As redes sem fio a irradiar, e respectivas credenciais, restrições e larguras de banda no acesso à Internet;
Credenciais para reconfiguração de servidores;
Como instalar, configurar e operar os equipamentos propostos.
Selecção isenta dos melhores produtos e serviços disponíveis no mercado.
Priorizamos disponibilidade, qualidade (fiabilidade, desempenho, flexibilidade), apoio pós-venda e preço. Por esta ordem.
Muitas vezes não conseguimos praticar preços tão competitivos como outros, que compram e vendem em volume, com pequenas margens. Por isso é que eles são denominados distribuidores, ou box movers, e nós somos VAR’s - Value Added Resellers: ou seja, a nossa facturação não depende propriamente do volume que vendemos, mas sim do valor que adicionamos na selecção, instalação e suporte ao produto ou serviço.
Ao não necessitarmos de escoar stock (ou monos) e ao mantermo-nos abstraídos face a campanhas ou promoções, isso permite-nos seleccionar e aprovisionar produtos e serviços com base apenas nas necessidades específicas de cada projecto em particular. As selecções propostas são isentas e, à luz do nosso know-how e experiência, as melhores disponíveis no mercado, compatíveis com o orçamento do cliente.
Trabalhar com os melhores produtos e serviços disponíveis no mercado é garantia de eficiência e qualidade no nosso trabalho.
Para este projecto, switch NETGEAR PROSAFE GSM7252PS-100EUS, antenas Ubiquiti UniFi U6-LR, passivos Barpa e Teka Electronics.
Sobre as ferramentas, quando eu era pequenino já ouvia o meu avô Carlos dizer:
“A ferramenta correcta é metade do trabalho.”
A produtividade de amanhã começa hoje à tarde.
“São 18:30, quase finda a jornada de hoje. Na foto, a mala de ferramentas, rotuladora, cordões, 1.2kms de cabo de rede, um switch e 7 antenas Wi-Fi.”
Os equipamentos (switch e antenas) foram pré-configurados e rotulados em laboratório, e estão prontos para transporte, assim como ferramentas e cablagem. Os serviços DHCP e DNS no cliente foram reconfigurados para incluir os novos equipamentos de rede.
Amanhã é dia de feira, em Famalicão, os horários e rotas de saída para o cliente tiveram-no em consideração.
Tudo está pronto, se tudo correr pelo melhor teremos apenas que passar cabos de rede pelos caminhos acordados, fixar switch e antenas nas localizações correctas, e ligar os equipamentos.
Planeámos para não termos que improvisar. Mas improvisaremos, se necessário.
Parte 2: Surpreende quem te contratou: entrega mais do que o acordado.
O nosso cliente acredita que nesta fase vamos apenas reforçar a cobertura Wi-Fi na sua empresa, recorrendo a antenas novas. Foi isso que adjudicou. Seria trivial entregar-lhe o que comprou.
Mas, se é trivial entregar o contratado, como te distingues da concorrência?
Outros fornecedores diriam: “Não, vamos fazer apenas o que foi adjudicado, e vamos fazê-lo bem para garantir a satisfação (e pagamento) do cliente. Se depararmos com zonas escuras, mesmo que para utilização pouco frequente, o cliente que compre mais antenas novas. Não vamos dar borlas. Adjudicada a fase seguinte, trataremos dela.”
Mas isso não é surpreender quem nos contrata, é fazer apenas o que está à espera.
Se sabemos como fazer o trabalho para preparar e assegurar já funcionalidades apenas previstas para as fases seguintes (ex. implementação de VLAN’s para isolamento e priorização de tráfego), porque não fazê-lo? Se sabemos reutilizar antenas Wi-Fi antigas para melhorar “zonas escuras”, de utilização pouco frequente, porque não reutilizá-las, e permitir ao cliente poupar verbas para outros investimentos mais importantes?
Um cliente (ou um patrão) funcionam como uma lareira: primeiro metemos lenha, e depois ela dá calor. Não o contrário.
Podemos fazer muito melhor do que aquilo que estão à espera de nós. Podemos surpreender positivamente com a nossa competência, experiência, organização, simpatia e empatia, em todas as fases: durante a venda, no planeamento e implementação, e no pós-venda.
Em tudo o que fazemos devemos ter como objectivo obter um “Uau, por essa não esperava!”, por parte de quem nos contrata.
Fazendo mais, fazendo melhor, fazendo o inesperado, fazendo diferente.
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